Diferentes concepções de educação em “Escola e Democracia” de Saviani: aplicação ao IFSP Guarulhos

André O. Guerrero, Felipe R. Silva

Resumo


A leitura e discussão da introdução e do capítulo 1 de “Escola e Democracia” propiciou uma profunda reflexão sobre as concepções de educação relacionadas a cada vertente da pedagogia na concepção de Saviani, a partir de suas questões de partida. As questões centrais apontadas pelo autor são a da marginalidade associada ao fenômeno da escolarização, que se relaciona com um potencial papel da escola como instrumento de busca pela democracia através da superação da marginalidade, e a da concepção de sociedade e o papel da educação nesta. Acerca da concepção de sociedade na qual estamos, assim como a educação inserida nesta, Saviani divide as teorias educacionais em não críticas e críticas: aquelas que consideram a sociedade como “essencialmente harmoniosa, tendendo à integração de seus membros”, a educação aí emergindo “como um instrumento de correção dessas distorções” são consideradas não críticas, implicando em um papel ilusório, sendo aquelas que consideram a sociedade “como sendo essencialmente marcada pela divisão de grupos ou classes antagônicas que se relacionam à base da força”, e portanto a educação “entendida como inteiramente dependente da estrutura social geradora de marginalidade”, consideradas críticas.

Este trabalho objetiva apresentar algumas reflexões acerca das proposições levantadas pelas teorias não críticas. Inspiradas nas atividades de ensino e aprendizagem vivenciadas pelos autores, membros do Grupo de Estudos em Metodologias e Temas em Educação (GEMTE) do Instituto Federal de São Paulo, campus Guarulhos também vem debatendo a relação entre o Projeto Escola sem Partido e a busca por um ensino crítico que promova o avanço democrático.


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